O Grupo Columbófilo Banheirense

Para regalo de todos aqueles que gostam de pombos-correios e no âmbito do entretenimento desportivo, foi criado na baixa da banheira (Setúbal – Portugal) em 01/05/1950 por João Augusto da Silva Ricardo, Armando de Sousa Borralho, Joaquim Brito da Silva, António Dionísio, José Francisco Paulino, Manuel da Silva Caramelo, Artur Dias, António Alfredo Maria, António Francisco Nicolau, Adão Cantante, Henrique Silva, Luís Alves e António Amado, o grupo Columbófilo Banheirense.

A antiga taberna de Joaquim Fernandes Lopes, sócio auxiliar nº1, na extinta rua 29 actual António Sérgio, foi o berço da 1ª sede do grupo, que se filiou na comissão columbófila do distrito de Lisboa. A ligação à comissão columbófila do distrito de Setúbal viria mais tarde por presidência de Joaquim Brito da Silva e Manuel Pereira. A ex-rua 21 hoje rua do Alentejo também lhe serviu de guarida, mais tarde a rua 13, actual 1º de Maio foi poiso por três vezes em locais diferentes, tendo hoje sede própria no nº67 r/c e cave dessa mesma rua da qual Palmeiro Mendes é referência na aquisição do edifício em 1977.

O grupo columbófilo tem tido ao longo de toda a sua vida uma constância digna de respeito.
A prová-lo está a realização ininterrupta das campanhas desportivas desde que existe, e das quais foram vencedores: Alexandre Barreiro Gomes, António Alfredo Maria, Laurentino Mateus da Silva, António Dionísio, Adão e Jorge, Dionísio e Loução, Carlos Mateus da Silva, Santinho e Bicas, Joaquim Fernandes, Joaquim Alves da Graça, Joaquim dos Santos Júlio, José Manuel Parreira, Jorge Fernandes, Aníbal Diogo, Claudino e Filipe, Pereira e Pereira, Joaquim Fernandes e Paulo Fernandes, Virgílio e Pimenta, Anacleto B. Sousa, Libâneo Eduardo e Milheiro, António albino algumas delas várias vezes consecutivas.

O grupo columbófilo banheirense está actualmente entre os primeiros a nível nacional e orgulha-se de viver uma situação de estabilidade, que se deve essencialmente a todos aqueles que entendem que no associativismo mesmo quando adversários uns dos outros, existem formas de criar vivência e camaradagem sã.

Dizemo-lo porque cada columbófilo é adversário do outro columbófilo, cada um procura possuir um pombo mais rápido, mais robusto, mais inteligente, de melhor plumagem, olhos mais vivos, mais dócil. Reside aí a força da columbofilia.

Procurar padrões cada vez mais elevados, com responsabilidade e sentido ético. Mas os columbófilos também têm as suas mágoas.

A promessa do terreno para a aldeia columbófila apalavrada mas não efectivada e há tanto tempo prometida. A chegada contínua dos seus atletas feridos a chumbo por aqueles que se dizem “caçadores”, são situações difíceis mas que tal como as grandes distâncias também um dia serão ultrapassadas.